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De volta ao Brasil

Durante o período que estava na Nova Zelândia, não pensei como seria voltar ao Brasil, só quis aproveitar. No voo até a Argentina, passei dormindo, já no da Argentina para o Brasil vim com os olhos estalados, saudades da nossa terra. Do ar já é possível notar a riqueza desse lugar. É riqueza que agente não dá conta e infelizmente muita gente perdida no meio disso, apesar da NZ não ter essa abundância, a consciência, o jeito de lidar com os recursos, faz o povo mais rico.Como não falta dinheiro, e com o primeiro emprego te da acesso, a moradia, comida, carro, e boas férias. O dificilmente se falava em carreira, planos, ter isso, ou ter aquilo, o que mais se discutia eram assuntos de interesse geral, como tu, que de tal lugar encara isso, o que tem feito bom, como tem aproveitado, e do futuro, o mais comum: pra onde tu vai depois daqui?. Parte disso é devido ao foco em apreender com a vida, e não estar no conhecida estrada: escola, faculdade, trabalho, promoção, especialização, grana. E também pelo povo kiwi não ser orgulhoso, orgulho é algo quase sempre negativo entre os kiwis. Se for falar de algum feito (esforço pessoal), a expressão é: “grandes coisa”. Se falar em aproveitar com amigos, viajando, ou das lições apreendidas, tá em casa. É interessante ver os proprietários, e empregados praticamente iguais. Dificilmente se nota alguém com aparência melhor ou superior. Mesmo que o proprietário tenha mais recursos, e raro notar pela aparência/comportamento.

As vezes escutava comentário que o povo kiwi é mais frio, pela experiência afirmo que é um tipo diferente de calor. O pessoal não se toca e se abraça tanto quanto agente, em compensação está disposto a ajudar o próximo, pede desculpa se passou na frente, uma ideia de: tem espaço pra todo mundo, não precisa ser mais rápido que o outro, todos chegaram lá, até com facilidade se respeitando e ajudando.

Nos primeiros dias, me surpreendi, me sentindo um peixe fora da água, dentro da pátria que me pariu, depois de um ano longe, posso dizer que processo de volta é uma experiência mais pesada do que sair para o desconhecido. Mas aos poucos vamos nos “adaptando”, fiquei faceiro com a experiência do festival EcoSounds o pessoal querendo mesmo aproveitar, e com pouco lixo no chão, foi uma importante etapa desse retorno.

Agora quero mesmo é apostar nessa terra, fazer uma base aqui para poder viajar bastante.(ter momentos tipo este) E o caminho é a TitansWare, empresa que abri com grande amigo, atuamos na área de segurança em redes – Firewall, Proxy(controle de acesso a internet), Servidor de domínio(controle de acesso a rede, e padronização das estações), dentre outros. Se alguém souber de algum serviço, ou possível cliente, acesse o site e nos indique!

No mais, aproveite o conteúdo gerado neste blog, tem informações desde a chegada, mudança de cidade, costumes, festas, busca por empregos, visto de trabalho, dentre outras informações úteis para sua viagem.

Um ano na NZ

Segue video com resumo do período que passei na Nova Zelândia. Tempo especial, que levo pra sempre comigo!

West Coast

Voltamos pela costa oeste para ver outras praias, e também o kauri gigante. Aproveitamos e paramos em um bom campsite, com direito a cozinha e chuveiro quente. Depois seguimos viagem para Piha, parando em Wellsford para comer um bom Fish n Chips.

Opononi - West Coast

Um bom Fish n Chips

Piha



Piha - Despedida da West Coast

Cape Reinga

No caminho de Cape Reinga já nos animamos com a placa – Top of NZ, e não foi por nada, a região tem lugares lindos, preservados, nunca lotados. Como o lugar é reserva nacional, o único jeito de passar a noite é acampando, no primeiro dia montamos acampamento em Tapotupotu Bay. Uma praia espetacular, boa para banho, surf, pescaria e especial por receber onda dos dois mares (Tasmânia e Pacífico), o único desconforto se dá ao anoitecer, os mosquitos mostram que mandam no lugar, simplesmente botam a galera para dentro das barracas/campervans. Nada que estrague a grandeza do lugar.


Top of NZ


Cape Reinga

Cape Reinga


Cape Reinga

Paihia - Bay of Islands

Em Paihia existem várias opções de passeios para as ilhas, mas como o cenário não era tão surpreendente (devido à caminhada que fizemos no Abel Tasman Park – Ilha Sul) e o tempo também não estava colaborando, optamos pela parte histórica em Waitangi.
Waitangi é um ponto forte porque foi palco do tradado de paz entre Ingleses e Maoris. As atrações neste local são:

Treaty House – Casa antigamente usada pelos Ingleses, hoje rica fonte de informação sobre como aconteceu este tradado.

Maori Meeting House – Casa de encontro dos Maoris, esta é especial por ter esculturas de todas as tribos Maoris, feita na comemoração dos 100 anos de tradado.

Maori War Canoe – Canoas de guerra dos maoris, bem como informações sobre as demais embarcações Maoris.

Paihia - Bay of Islands


Waitangi - Maori Meeting House
Waitangi - Maori Meeting House

Detalhes do voo

Tudo indica que chego no Brasil no dia 02 de fevereiro, quarta-feira, as 19:20, com bastante saudades e loco para dar aquele abraço!
Seguem os detalhes da passagem:


Obs: Já estamos em Auckland, em breve posto mais fotos dos momentos especiais que passamos no topo da Nova Zelândia.

Raglan

Raglan é um dos destinos preferidos dos surfistas, tem ondas para profissionais e amadores. Tivemos sorte, pegamos um ótimo dia de praia, vento terral (offshore), perfeito para formação de ondas.

Ngarunui Beach - Raglan

Esperando aquela onda - Raglan

Foi - Raglan

Ihuuu - Raglan

Ngarunui Beach - Raglan

Tongariro National Park


De longe grande, de perto surpreendente!

Tongariro National Park - Lá que anel foi forjado!

Tongariro National Park - Mount Ngauruhoe

Tongariro National Park

Tongariro National Park - Soda Springs

Tongariro National Park - Outro planeta?

Tongariro National Park - Outro planeta?

Tongariro National Park - Emerald Lakes

Tongariro National Park - Emerald Lakes

Tongariro National Park

Full Moon @ Lake Taupo

Hells Gate - Rotorua




Mud Bath

Sulphur Spa Bath

Taupo e Rotorua

Em Taupo, tomamos banho em uma fonte de água quente natural, depois caminhamos até Huka Falls, uma parte que o rio fica mais fino, é impressionante a força que os 40.000 litros de água por segundo exercem, bem como a clareza da água.

Antes de chegar em Rotorua paramos um piscina de lama borbulhante, e tivemos uma idéia do que viria pela frente. Chegando lá ficamos no Cranck Backpacker, pegamos uma promoção suíte Double + entrada no Hells Gate (parque com maior atividade geotérmica da NZ) com direito a banho de lama e ácido sulfúrico (em dosagem terapêutica). Gostamos tanto que ficamos mais um dia, com carro novo voltamos até o Tongariro para fazer a caminhada perdida.

Lake Taupo

Fonte de Água Quente

Huka Falls

Menos dinheiro, mais experiência de vida

Um carro aparentemente bom, mesmo que tenha que passar pelo WOF ainda tem valor de mercado. Um carro com a mangueira do radiador remendada, pára-brisa trincado, e WOF por fazer o destino é desmanche, não que ele não possa voltar a andar, mas nesse caso o valor da mão de obra torna inviável.

Perder um carro e ter que alugar outro custa. Um montinho de dinheiro se ganha com trabalho/negócios, também se perde com crise, ou até mesmo tentando comprar a saúde de volta. Dessa experiência tiro apreendizado/conhecimento. Diferente de culpa ou arrependimento, é algo que gosto de carregar, assim como boas memórias, dos lugares e pessoas que conheci, e o quanto pude aproveitar. Então sigo em frente que quero mais dessa energia!

Tongariro - :-(

O objetivo era fazer a caminhada nessa diferente região vulcânica, conhecer Mordor, terra de Sauron, onde o Anel foi forjado e também destruído, além disso conferir os Emerald Lakes. O problema é que o carro, mesmo com radiador novo, continuou a aquecer, de tanto abrir e fechar o capô, acabou abrindo enquanto estava andando e trincou o pára-brisa. Por fim perto da montanha, essa mesma onde foi feita o Anel, a mangueira entre o motor e o radiador furou. Dessa forma o motor aquecia rapidamente. Levamos como muita troca de água até o camping na base do Tongariro. Fizemos a última missão do Nissan na madrugada indo para Taupo onde alugamos outro carro. Fiquei com coração apertado por não ter feito essa caminhada, mas algo dizia que cedo ou tarde iria fazer. Então bora pra Taupo.

Ferry – Picton to Welligton

A travessia da ilha sul para a norte pode ser feita pelo ar ou pela água. Pela água é feita com o Ferry (barco/balsa), que além de carregar pessoas e veículos, conta com café, sala de filmes, área ao ar livre em ambas as pontas. Facilidades bem vindas para deixar a viagem de aprox.5 horas menos cansativa.

Em Wellington fizemos um rápido sightseeing. Seria interessante passar pelo centro de arte, museu, derrepente pegar um cinema, mas temos estas opções em Auckland, então seguimos para o Tongariro National Park.

Ferry

Universidade


Parlamento


Botânic Gardens



Abel Tasman National Park

Antes de fazer a grande caminhada, durmimos no The Barn Backpacker, fica ao lado do parque. Fizemos um carreteiro a noite, e planejamos as mochilhas. Precisávamos carregar comida para 3 dias, mais a barraca, saco de dormir e matress (um EVA ótimo contra humidade e frio do chão). Então teve que ser planejado para não carregar peso extra nos 40Km de trilha.

No primeiro dia saímos de Marau e fomos até Akersten Bay. Uma prainha aconchegante, com acesso a outras 2 praia pelas pedras, esta praia também tem uma caverna com gloworms (larvas luminosas), uma atração paga em outros lugares. Como os lugares para aramar a barraca ficam perto da praia, montamos uma camada com ferns para manter a barraca mais quente.

No segundo dia caminhamos até a Torrent Bay. Passamos pela Cleopratas Pool, uma linda piscina até com escorregador natural.

O 3º dia foi o mais desafiante, foram aproximadamente 25Km, passando pelo canal de Awaroa, ao chegar em Awaroa, descansamos e espamos a maré baixar, este canal só pode ser cruzado 1 hora e meia antes ou até duas horas depois da maré baixa. Tivemos muita sorte com o tempo, esse dia ficou nublado, o que deixou a caminhada mais suave. No últimos dia ficamos só em Totaranui, aproveitando a praia, e de tarde voltamos para Marau com o Water Taxi.

Seguem fotos da grande caminhada!

Bora!!!

Comida Extra!

Pedaço do Paraíso

Oooo lugar!

Abel Tasman National Park

Waikoropupu Springs

Waikoropupu Springs é a maior fonte de água da Australasia, os maioris este lugar em ritual de cura, batizado, morte, e boa sorte para os viajantes. Hoje é totalmente protegido, não se pode pescar, mergulhar, nadar, só admirar!

Waikoropupu Springs - Sacred Place

Waikoropupu Springs


Waikoropupu Springs

Região de Nelson

Ao se aproximar da região de Nelson, percebe que é bem produtiva, mel, cherries, bergamotas, maças. Fizemos uma parada em um produtor de mel, além de pegar um mel ótimo, também pegamos um sorvete com cherries moidas na hora. Ótima parada! Além dessa fartura de alimentos a região de nelson tem bonitos praias, e fica pertinho do Abel Tasman National Park.

Takaka – Outro por do sol daqueles

Nelson – Viajando de boa

Marau - (Cidade encostada no Abel Tasman National Park).